Por Fabiane Berlese

Jornal dos Condomínios

A distribuição de gás no condomínio é uma operação segura, mas a manutenção deve estar em dia

Quando o assunto é instalações de gás em condomínios, os cuidados devem ser redobrados. Da montagem do sistema ao uso diário da estrutura, a atenção de síndicos e moradores com as estruturas e a compreensão sobre as especificações que regulam o sistema central de gás são fortes aliadas.

O engenheiro mecânico Aldo Speck Zaccaron explica que vários são os fatores que podem causar vazamento nas instalações de gás: falta de proteção anticorrosiva da tubulação subterrânea (essa é a mais frequente); falta de vedação na instalação das conexões; trincas nas conexões ocasionadas por excesso de constrição e a má conservação dos acessórios estão entre os problemas mais comuns. Mas, para ele, mais do que atender ao surgimento de problemas, o melhor a se fazer é prevenir. “As pessoas não dão tanta importância na manutenção até terem um problema e que, muitas vezes, acabam tendo que resolver com pressa e a qualquer custo sem analisar as melhores opções”, analisa.

Para identificar problemas e garantir a segurança das centrais de gás, a regularidade do teste de estanqueidade é a melhor alternativa. “Deve-se fazer o teste de estanqueidade a cada cinco anos. Em tubulações de grandes extensões ou de grandes diâmetros, o teste de apenas uma hora muitas vezes não garante que a tubulação esteja estanque, pois pequenos vazamentos serão percebidos apenas com muito mais tempo de teste. Assim, para esses casos, indica-se de 4 a 8 horas de teste” explica Aldo. O engenheiro ainda afirma que, para os ramais de apartamentos, a recomendação também é da execução do teste de estanqueidade quando há cheiro de gás ou a cada cinco anos.

 


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