Condomínios adaptam-se à demanda dos carros elétricos e instalam pontos de recarga e medidores individuais

 

Há quem considere o carro elétrico como conceito de futuro, porém, o modelo surgiu há quase 200 anos. Inventado em 1828 pelo engenheiro e físico húngaro Ányos Jedlik, o motor elétrico estava presente em 28% dos automóveis produzidos em 1900 nos Estados Unidos, mas perdeu espaço para os movidos à combustão a partir da descoberta das grandes reservas de petróleo no século XX. Agora, os veículos elétricos ressurgem com força e buscam consolidar-se como aspecto ideal de mobilidade sustentável.

Uma pesquisa do Instituto Big Data mostra que mais de 70% dos brasileiros já consideram adquirir um carro elétrico como próxima compra de veículo, especialmente em meio à alta do preço do combustível. Independência energética, sustentabilidade e economia são pilares que ajudam a entender o atual momento. Os benefícios ambientais, como o uso de energias renováveis e a não emissão de gases poluentes, além do baixo custo por quilômetro rodado, tendem a acelerar esse interesse.

 

"O crescimento estimado para os próximos cinco anos é de 20% ao ano. A projeção mantém-se em elevação à medida que o custo total do veículo elétrico, que atualmente ainda é maior, aproxima-se ao do veículo à combustão. E a tendência é que isso ocorra", afirma o Diretor de Infraestrutura e membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Carlos Augusto Serra Roma.

Profissional que atua no ramo de veículos eletrificados, o engenheiro elétrico Marco Aurélio Oliveira aponta o custo da bateria como responsável pelo preço de mercado destes automóveis, mas ele projeta tendência de queda nos próximos anos.

"Aproximadamente 40% do preço de um carro elétrico é atribuído a sua bateria. Apesar de possuírem menor número de peças, o custo ainda elevado da bateria faz o preço final ser maior. Entretanto, já foi identificado uma queda rápida em relação ao preço da bateria, seja pelo surgimento de fabricantes ou pela tecnologia apresentar soluções mais baratas em termos de processos ou matérias-primas. O indicativo é que em 2025 o preço do veículo elétrico seja equivalente ao de combustão", explica o engenheiro.

 

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