Por Roberta Kremer

Jornal dos Condomínios

Quem poderia imaginar a importância da limpeza para evitar a propagação de um vírus que já tirou a vida de milhares de pessoas no mundo, isso em pleno século 21? A chegada do coronavírus mudou o cotidiano nos condomínios, mas se engana quem pensa que a higienização poderá ser menos intensa após o pico da pandemia, esperado para junho.

Especialistas alertam que as ações de prevenção precisam continuar pelo menos até se encontrar uma vacina ou remédio para tratar a doença. E mais, eles defendem a incorporação definitiva de boa parte dos cuidados em nossa cultura. Junto a isso, produtos de sanitização são lançados no mercado. Por conta de tantas transformações, profissionais e órgãos de saúde orientam sobre a eficácia dos novos serviços e ensinam as melhores práticas, muitas delas legalmente obrigatórias.

A Diretoria de Vigilância Sanitária de Santa Catarina (Dive/SC) publicou em abril a nota técnica 032/2020, com orientações para condomínios. Entre elas, recomenda-se a disposição de dispensers de álcool em gel 70° nas áreas comuns e instruções de higienização, como limpar superfícies sujas com água e sabão antes da desinfecção. “Cada vez que se retira uma restrição no isolamento social, é preciso intensificar a limpeza dos espaços e das mãos, o distanciamento de 1,5 metros e o uso de máscara”, adverte a diretora da Dive/SC, Lucélia Ribas Kryckyj.

Conforme o infectologista da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, Gustavo Pinto, enquanto não houver vacina os cuidados com prevenção serão a melhor forma de vencer o coronavírus. No quesito limpeza, ele ainda considera que muitos dos novos hábitos devem ser mantidos por barrar outros vírus. “A pandemia nos mostrou o quanto estamos vulneráveis. Mesmo após se encontrar uma vacina do coronavírus poderão surgir outros vírus potentes. É normal as pessoas relaxarem com o tempo, mas é preciso manter o foco na higienização”, recomenda. O médico acrescenta que as pessoas tendem a se preocupar muito com a inalação das gotículas, que é uma fonte de contágio importante, mas “em condomínio o problema maior é o contato com superfícies contaminadas”, salienta.

Existe no mercado uma série de produtos com potencial de romper o bolsão viral e inativar o vírus. A professora do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Tatiane de Andrade Maranhão, enumera o sabão, o álcool e o cloro ativo – presente na água sanitária. “A camada que queremos romper é uma gordura. Assim, o sabão é eficaz por ser um antigordurante e o álcool por ter suas moléculas com comportamento similar ao dessa substância. Já o cloro inativa o vírus por ter função desinfetante”, explica. A professora ressalta que os desinfetantes tradicionais também matam o coronavírus, mas é preciso seguir a concentração da embalagem e conferir o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Leia a matéria completa em:

https://condominiosc.com.br/jornal-dos-condominios/gestao/4149-limpeza-maxima-nos-condominios

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