Há algumas semanas, você recebeu um material onde destaquei algumas mudanças e facilidades que o SETOR IMOBILIÁRIO já recebeu esse ano, os resultados positivos de Florianópolis e até uma aposta positiva que tinha sobre a reação e recuperação do mercado imobiliário brasileiro.

Agora vim te mostrar alguns outros dados que provam que MINHA APOSTA ESTAVA CERTA. Apesar de ter sofrido com a queda no valor dos imóveis nos anos anteriores, o que mostrei que não aconteceu em Floripa, a cidade de São Paulo, maior do país, foi uma representante de RESULTADOS POSITIVOS nos últimos meses.

Em janeiro de 2018, a capital paulista vendeu menos que em dezembro de 2017, resultado influenciado pela sazonalidade do período, que tem férias, feriados consideráveis e despesas “extras”, como IPVA, IPTU e matrícula escolar para serem pagos. Mesmo assim, o número foi 172% maior quando comparado ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o SECOVI-SP. Ou seja, um crescimento bem considerável de um ano para o outro, não é?!

O número total de vendas durante todo o ano também foi BEM MAIOR que a soma do ano anterior. Enquanto em 2016 foram vendidos apenas 15.842 unidades, em 2017 foram 24.699 unidades vendidas, um crescimento de mais de 55%.

A quantidade de lançamentos também foi muito maior quando comparamos os números. Em janeiro de 2017 foram só 52 lançamentos de imóveis. Já no mesmo período neste ano, foram 748 lançamentos. Os dados são da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio).

E isso representa MUITO. Afinal, já que a maior e mais potente cidade do país já apresenta desenvolvimento do setor, o reflexo disso é quase que lógico para as demais localidades.

No início de março (01), o El País, jornal mundialmente conceituado, pontuou 10 evidências que devem fazer com que nós, brasileiros, fiquemos mais animados e otimistas quanto ao cenário econômico do Brasil.

Dentre elas, o jornal destaca: melhora no emprego, queda da inflação e dos juros, mais facilidade nos empréstimos para construção, superávit do setor público e arrecadação surpreendentes, expectativa de crescimento na indústria em 2018, avanço na confiança no agronegócio, retorno do crescimento da poupança e renda do brasileiro, expectativa de crescimento no comércio e mercado imobiliário, além do crescimento no fluxo de investimento direto no país.

Lembro muito bem que em 2014 e 2015 os ventos vindos de São Paulo eram muito frios. Ainda vivíamos uma época de vacas gordas no sul, o famoso "BOOM IMOBILIÁRIO". No entanto, os indicadores da capital paulista apontavam a chegada de uma grave crise no setor imobiliário, a qual somente se confirmou com força em Florianópolis no final de 2015, e início de 2016.

Mesmo assim, a crise imobiliária na capital catarinense foi uma brisa, se comparada com o furacão das outras capitais e metrópoles. Vivemos numa ilha próspera e rica. Os dados do material anterior provam isso.

Dessa vez não será diferente. Os ventos do sudeste chegarão em Floripa entre um e dois anos depois.

Inteligente aquele que prevê os movimentos de mercado, INVESTINDO na baixa, e VENDENDO na alta. Tivemos 2 anos de preços praticamente estagnados. Ainda é hora de comprar.

Em breve, quando todos começarem a comprar, e os preços a subir, será a hora de vender. Crises vão e vem, basta sabermos ajustar as velas aos ventos certos.

Escrito por:

Lucas Madalosso Vieira

Vice Presidente Administrativo Financeiro.

 



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