Por Sibyla Loureiro - CondomínioSC

Criados em julho de 2001 em Santa Catarina – sendo o de Lages o primeiro a tomar posse –, os Consegs exercem um importante papel nas comunidades em que atuam. São eles que, de forma voluntária, promovem um elo entre os moradores locais e as instituições policiais.

Atualmente, o estado possui 108 Consegs ativos, distribuídos em 70 municípios, com vários outros em processo de reativação e mobilização com as lideranças. É um número expressivo e importante, mas que ainda demanda grande trabalho para a manutenção da filosofia de Polícia Comunitária. Um bom exemplo são os Consegs de Florianópolis, que somavam 13 e hoje, no total, são sete ativos e outros em fase de reativação.

O modelo de atuação adotado é inspirado no conceito de Polícia Comunitária, comum há décadas em países como Canadá, Estados Unidos e Inglaterra. A intenção é fazer com que a Polícia tenha no cidadão comum um aliado na busca por mais segurança e prevenção ao crime, suprindo parte das carências do poder público, como falta de efetivo e de estrutura para atuar em bairros extensos de forma ostensiva.

Os Conselhos são vinculados à Segurança Pública do Estado, realizam reuniões mensais com moradores locais para discutir e planejar ações preventivas para auxiliar no combate às causas da violência, da criminalidade e outras demandas que afetam à população.

São regidos por uma legislação própria, em todos os encontros é obrigatória a presença dos membros natos dos Consegs (que são os dirigentes das polícias Militar e Civil) e da diretoria, formada, em estrutura mínima, por presidente, vice-presidente, dois secretários e um diretor social e de assuntos comunitários.

“Parceria é a mola mestra para melhorar esses resultados”, aponta o Coordenador Estadual de Polícia Comunitária e de Consegs, Coronel da Polícia Militar Jeferson Braz de Oliveira. “Nos últimos meses estamos reativando Consegs como uma das metas de trabalho 2022/2023, buscando fazer com que o estado de Santa Catarina venha a ser atendido por estes no maior número possível de munícipios em parceria com as polícias”, destaca. Leia aqui a matéria completa.

 

 



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