Academia no condomínio: é possível ficar sem?
Por Dariane Campos
Condomínio SC
Além dos benefícios para a saúde, o espaço no prédio garante maior valorização do bem
Se antes as academias eram espaços procurados por pessoas em busca do corpo perfeito, com a pandemia, podemos dizer que o cuidado com a saúde física e mental ganhou um novo status e, hoje, esses locais são ocupados pelos mais variados perfis. Todos em busca de bem-estar, qualidade de vida e condicionamento físico.
Pensando nisso, os novos lançamentos imobiliários já são entregues com a sua própria academia, sendo esse um espaço que está praticamente incorporado às áreas de lazer essenciais em um edifício.
Já nos condomínios mais antigos, os gestores têm investido em reformas ou transformado áreas ociosas em locais para a prática de exercícios. Esse é o caso do condomínio Villas do Campeche, em Florianópolis, que repaginou a sua academia, que não conseguia mais atender com qualidade os moradores.
De acordo com o conselheiro Fábio Asse Gonçalves, que está em sua terceira gestão, o espaço não dava conta de atender a um fluxo maior de pessoas, além de possuir equipamentos muito simples e que não proporcionavam uma boa experiência de treino. “Entendemos que disponibilizar equipamentos melhores não só ajudaria na qualidade de vida dos moradores, como também daria uma boa opção de lazer em área coberta considerando nosso rigoroso inverno”, explica.
O empreendimento possui quatro blocos, 82 apartamentos e cerca de 300 moradores, que agora podem malhar em uma estrutura permanente com o custo do investimento de apenas alguns meses de uma academia do bairro. E ainda tem o fato de que um espaço como esse valoriza o imóvel.
Como dica para os que estão pensando no investimento, Gonçalves diz que o segredo está em ter bons equipamentos e que esses atendam a sua demanda. “Questione sempre o vendedor sobre a capacidade e durabilidade média das máquinas. Isso faz toda a diferença. O resultado que estamos colhendo até agora é muito positivo, nossa academia é elogiada e apreciada por todos que a utilizam”, pontua Gonçalves.